O Setembro Amarelo, é uma campanha criada com o intuito de informar as pessoas sobre o suicídio, uma prática normalmente motivada pela depressão. Mesmo com tantos casos notórios, crescentes a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.
Em São José do Seridó o tema foi discutido durante todo o mês por profissionais da secretaria municipal de saúde onde várias ações foram realizadas no objetivo de alertar a população da importância de se prevenir, de buscar ajuda, buscando alternativas, valorizando a vida.
Sobre o tema a psicóloga Thaís Nóbrega falou sobre a Campanha do setembro Amarelo, mês de valorização da vida e prevenção do suicídio. A psicóloga relata que "Setembro Amarelo deve ser o ano todo. Temos que trabalhar com a prevenção, pois infelizmente o suicídio é considerado um problema de saúde pública". Destacou a profissional da psicologia.
Thaís destacou em sua fala a importância de debater sobre o tema de forma aberta, não só na saúde, como também em outras instituições do município, como assistência social, educação, igrejas e ficarmos atentos às mudanças de comportamentos. Pessoas isoladas, tristes, que perderam o prazer por atividades que até então eram prazerosas, mudanças de humor e insônia, são os comportamentos mais comuns que dão sinal de alerta para que algo seja feito. Esse ano ela focou muito nas crianças e adolescentes. "Atualmente o uso das mídias sociais estão cada vez mais se fortalecendo nessa faixa etária, o devido os jovens serem indivíduos em formação, o mal-uso dessas tecnologias podem isolá-los e adoecê-los". Os vínculos familiares estão cada vez mais fragilizados e os próprios pais "não estão tendo tempo com os filhos", apontou Thais Nóbrega.
A psicóloga fez questão de ressaltar a importância da prevenção apontado, como forma de prevenção a orientação de hábitos saudáveis, lazer e diálogo.
''Caso você esteja precisando de ajuda, procure a Unidade Básica de Saúde de sua referência, que haverá um profissional capacitado para fazer a escuta e encaminhá-lo para a rede de saúde mental. Procure ajuda... você não está só!'' informou.